Manhãs no Serengeti

Esta manhã de domingo e após 13 anos seguidos a chover, estava um sol que convidava os humanos a passearem tirando o mofo aos fatos de treino e aos “ténis de marca”.
Felizmente e graças ao senhores da CGD onde tenho empréstimo, vivo privilegiadamente em frente ao rio que inspirou poetas e onde repousou durante anos seguidos o mítico Tólan! Tentando explorar o beneficio atrás referido decidi ir tomar um café e escrever numa esplanada aqui assim.
Tive o meu momento quando olhei à minha volta e vi duplas e triplas de pais filhos que se cruzavam pelo passeio e pela areia fazendo lembra um cardume de sardinhas atormentadas por uma barracuda (esta imagem foi só pretexto para escrever a palavra barracuda).
Aliás, a imagem que me veio à cabeça e que depressa escrevi foi que aquela paisagem me fazia lembrar a planície do Serengeti, onde diferentes espécies, aguardam a aurora para se alimentarem e exercitarem gozando os primeiros raios de sol.


A comparação com os animais selvagens não pode ser total, porque as crias de qualquer espécie são sempre tratadas pelos pais independentemente do dia da semana, alguns só deixam os filhos sozinhos quando vão caçar.
Devia ser engraçado os animais selvagens deixarem os filhos o tempo quase todo com os avós… mas de certeza que iam transportar fotografias dos filhos que exibiriam orgulhosamente!



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