Matem os monhés e salvem os aloés

Aqueles que têm acompanhado o que vou escrevendo neste blog há algum tempo, sabem que uma merda que me irrita muito é o pessoal que não consegue ser coerente.
Um gajo ser contra a globalização e fazer as reuniões da causa no McDonald’s ou andarem gajos com t-shirt’s a dizer “Sou Português, sou aficionado” a promoverem espectáculos de sevilhanas.
O mesmo acontece com as habituais consumidoras das lojas Natura. Aquela cadeia de lojas, presente em muitos centros comerciais e que tem um urso à porta. Para quem é mais propenso a confusões, aproveito para garantir que não é nenhuma discoteca do grupo K, é mesmo uma loja de gaijices.
As consumidoras habituais destas lojas, são aquelas mulheres que gostam de se vestir com um estilo mais “living light”, com os linhos, as riscas , as túnicas, as sandálias, os lenços arafatianos, etc. O chamado pessoal cool, com uma forte consciência social e ambiental. Pessoal que se preocupa com os outros, com o planeta, desde que nesse planeta não estejam monhézinhos de 5 anos!Pois é!
A maioria dos produtos destas lojas são feitos, na Índia, Vietname, Paquistão, etc. Como toda a gente sabe a mão de obra destes países é mais ou menos igual ao paraíso sexual de um futuro candidato a uma câmara municipal com um cristo-rei.
Lá se vai a preocupação social e fica só a ambiental, que é também uma merda normal neste pessoal que confunde Trotsky com Ghandi!
Este é pessoal, cool não se esqueçam, que deitava abaixo 2 hectares de milho transgénico mesmo que essa fosse a única fonte de subsistência de uma família!

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